Elogie um genocida como uma garota
A líder das pesquisas em Porto Alegre exalta um psicopata genocida. Vão fingir que não viram?
Os mesmos que gritam (com razão) quando se elogia agentes da repressão como o coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra, ex-comandante do DOI-CODI de São Paulo entre 1970–74, não podem se calar quando uma candidata, líder das pesquisas de opinião para a prefeitura de Porto Alegre (RS) e alegadamente feminista, faz uma exaltação pública a um facínora, assassino frio e cruel, figura das mais execráveis e dos piores criminosos políticos da história recente. É um duplo padrão inadmissível.
Não que seja novidade o elogio deste tipo por expoentes da extrema-esquerda no Brasil, como quando a deputada Talíria Petrone (PSOL-RJ) homenageou ninguém menos que o monstro sanguinário Vladimir Ilyich Ulianov (abaixo). Sua "manifestação antidemocrática" foi ignorada ou relativizada.
Se você não sabe bem quem foi o médico argentino Ernesto Guevara, duas dias. Um podcast que participei dedicado à sua história em 2017 e o livro "O Verdeiro Che Guevara", de Humberto Montova.
Tudo que os extremistas de um lado do espectro político querem é que os extremistas do outro mantenham seus seguidores em eterno estado de alerta paranóico, o que garante não apenas votos e poder mas também uma desculpa perfeita para qualquer malfeito em nome da "guerra" contra o outro lado. Não caia nessa.
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