Sai Lisa Simpson, entra Erin Brockovich

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Tabata Amaral acerta, em termos de marketing político, qdo se mostra destemida e pronta pra briga com Pablo Marçal.

Ela sai do papel de Lisa Simpson da campanha (classe média, austera, nerd, engajada em causas sociais “progressistas”) e vira alguém que a população pode se identificar e admirar com mais facilidade, como uma Erin Brockovich.

Tabata erra feio, em termos de comunicação, quando faz 100 acusações ao mesmo tempo a Pablo Marçal. Ela precisa selecionar uma ou duas acusações fáceis de explicar e repetir ad nauseam ou o eleitor se perde. Se colar um apelido nele, vence.

Ela mistura dois papeis que, no limite, são incompatíveis: a ativista woke, que estudou em Harvard, e a mulher que saiu da periferia para vencer na vida. Quando ela escolher o caminho a seguir, vira presidenciável.

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