“Subo nesse palco, minha alma cheira a talco”
Saímos da era dos políticos profissionais e entramos na fase dos performers
Saímos da era dos políticos profissionais e entramos na fase dos performers.
É por isso que o playbook normal das entrevistas não se aplica mais. Bill Maher, que é um comediante brilhante, nunca leva nó numa entrevista, já que são dois artistas se enfrentando.
Em suas performances, Marçal incorpora a boçalidade integralista “Deus-Pátria-Família” do bolsonarismo com o neopentecostalismo Malafaia-Nikolas Ferreira, além de ser mais esperto que todos eles juntos.
É articulado, rápido de raciocínio, cara-de-pau e um verdadeiro outsider, não um deputado fisiológico do baixo clero fantasiado de “fora do sistema”.
Ele é muito mais perigoso. Anotem.
PS — Ele se parece, em estilo, com o Dhomini, aquele que namorou a Sabrina Sato e venceu um BBB antigo. Lembram dele?